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(Beth Reis-Maktub.)

14 de abr. de 2009

Fadas



Crê-se que a figura da fada é uma reminiscência da antiga Deusa e algumas fadas eram chamadas pelo povo de "rainhas", "senhoras", "deusas", "avós" e "destinos" e deste último sentido talvez derive o seu nome fadas, do latim fata. Os seus poderes, tal como os das divindades, eram imensos, incluindo a capacidade de transformar seres humanos em qualquer objecto. Tinham uma aparência humana mas eram feitas de um material volátil que lhes permitia materializar e imaterializar livremente em qualquer forma na natureza que desejassem.

Na tradição medieval, as fadas eram consideradas mulheres de aparência absolutamente normal que tinham capacidades mágicas e sobrenaturais. As fadas eram também associadas à Lua e dizia-se que seguiam as antigas religiões pagãs do culto da Deusa. Estas fadas eram consideradas feiticeiras cujo país tinha existência real e se situava, por vezes, em ilhas distantes, como a mítica Avalon e as ilhas Afortunadas ou, ainda, num local situado entre o Inferno e o Paraíso. Alguns povos acreditavam que as tumbas antigas eram portas para o reino das Fadas, um mundo de fantasmas e espíritos temido pelos humanos. A sabedoria das fadas era algo inquestionável e as pessoas na Idade Média pediam a sua protecção e agradeciam-lhes com oferendas várias, inclusive comida e bebida que deixavam em locais especiais. A Igreja definiu por fim que as fadas não eram almas penadas e portanto só poderiam ser espíritos que, como estavam longe do seu domínio, só poderiam ser maus. Assim, as fadas tornaram-se nos "bodes expiatórios" de todos os males, fossem a doença de animais ou de pessoas que, quando inexplicáveis à luz dos conhecimentos da época, eram considerados "possuídos" pelas fadas. Algumas crianças com atrasos mentais eram deixadas pelos pais com a justificação de que tinham sido trocadas pelas fadas. Mais tarde, as fadas deixaram de estar presentes como fazendo parte da realidade e passaram a habitar o mundo infantil através dos contos de fadas, como seres bons e protectores. Em Portugal, a figura da fada foi muitas vezes associada à personagem da moura encantada que premiava a coragem e a lealdade com riquezas, para além de proteger os apaixonados. A origem da versão moderna da fada foi popularizada através dos contos de Charles Perrault, a partir do século XVII.

Mestra da magia, a fada simboliza os poderes paranormais do espírito ou as capacidades mágicas da imaginação. A fada realiza as mais extraordinárias transformações e, num instante, satisfaz ou rejeita os desejos mais ambiciosos. Talvez ela represente o poder do homem de construir com a imaginação os projectos que não pôde realizar.

A fada irlandesa é, por essência, a banshee, de quem as fadas de outros países célticos não são mais do que equivalentes mais ou menos alterados ou semelhantes. À partida, a fada, que se confunde com uma mulher, é uma mensageira do Outro Mundo. Muitas vezes viaja sob a forma de ave, de preferência de cisne. Mas esta qualidade não pôde continuar a ser compreendida a partir da cristianização, e os transcritos fizeram dela a figura de uma enamorada que vinha à procura do eleito do seu coração. A banshee é, por definição, um ser dotado de magia. Não está submetida às contingências das três dimensões, e a maçã, ou o ramo, que ela entrega tem qualidades maravilhosas. O mais poderoso dos druidas não consegue reter aquele que ela chama e, quando ela se afasta provisoriamente, o eleito fica prostrado.

Shakespeare mostrou maravilhosamente, com a rainha Mab, a ambivalência da fada, que é capaz de se transformar em feiticeira:



Oh, vejo, pois, que a rainha Mab vos visitou.

Ela é a parteira das fadas, e quando aparece

A sua forma não é maior que uma pedra de ágata

No indicador de um almotacé

Puxada por um conjunto de pequenos átomos…

… é sempre esta mesma Mab

Que entrança a crina dos cavalos à noite

E com os seus cabelos viscosos

Fabrica nós mágicos

Que, desembaraçados, trazem grandes infortúnios.

É a feiticeira…

(Romeu e Julieta, Acto I, Cena 4)

Com efeito, os palácios que as fadas evocam e fazem cintilar na noite desaparecem num instante e não deixam senão a lembrança de uma ilusão. Situam-se, na evolução psíquica, entre os processos de adaptação ao real e da aceitação de si, com os seus limites pessoais. É costume recorrer às fadas e às suas ambições desmedidas. Ou então elas compensam as aspirações frustradas. A varinha e o anel são as insígnias do seu poder. Elas apertam ou soltam os nós do psiquismo.

Parece fora de discussão as fadas do nosso folclore não serem senão, na sua origem, as Parcas romanas, elas próprias transposição latina das Meras gregas. O seu próprio nome – Fata, Fado ou Destinos – prova isso. Ainda hoje têm este nome na maioria das línguas latinas, e a sua raiz pode ser encontrada na sua descendência e nos inumeráveis pequenos génios que a imaginação popular, na sua sequência, criou: como, por exemplo, as fadas provençais, as fades da Gasconha, as fadettes e fayettes, as fadets e farfadets.

Geralmente reunidos em grupo de três, as fadas puxam do fuso o fio do destino humano, enrolam-no na roca e cortam-no, ao chegar a hora, com as suas tesouras. Talvez na origem elas fossem as deusas protectoras dos campos. O ritmo ternário, que caracteriza as suas actividades, é o da própria vida: juventude, maturidade, velhice, ou então, nascimento, vida e morte, que a astrologia transformará em evolução, culminação, involução. Segundo as velhas tradições bretãs, por altura do nascimento de uma criança, preparam-se três talheres numa mesa bem provida, mas numa divisão isolada da casa, para que as fadas se dignem ser propícias. São elas também que conduzem ao céu as almas das crianças nado-mortas e que ajudam a romper os malefícios.

Para melhor se compreender o simbolismo das fadas, é preciso ir além das Parcas e Meras, e ir até às Queres, divindades infernais da mitologia grega, espécie de Valquírias que se apoderam dos moribundos no campo de batalha, mas que, segundo a Ilíada, parecem também determinar a sorte e o destino do herói, ao qual elas aparecem apresentando-lhe uma escolha, de que dependerá o final benéfico ou maléfico da sua viagem.

A filiação das fadas, tal como acabamos de indicar, mostra que elas são, originalmente, expressões da Terra-Mãe. Mas, ao longo da história, foram subindo pouco a pouco do fundo da terra até à superfície, onde, na claridade do luar, elas se tornam espíritos das águas e da vegetação. No entanto, os lugares das suas epifanias mostram claramente as suas origens; com efeito, elas aparecem quase sempre nas montanhas, perto de fendas e de torrentes, nas inumeráveis mesas de fada ou nas profundezas das florestas, à beira de uma gruta, de um abismo, de uma chaminé das fadas, ou ainda perto de um rio bramante ou à beira de uma nascente ou de uma fonte. Estão associadas ao ritmo ternário, mas, se as observarmos de mais perto, elas demonstram ter também um ritmo quaternário: na música, dir-se-ia que o seu compasso é o três por quatro; três tempos marcados e um tempo de silêncio. O que representa, de facto, o ritmo lunar e o ritmo das estações. A Lua é visível durante três fases sobre quatro; na quarta fase, ela torna-se invisível, diz-se até que ela está morta. Da mesma forma, a vida representada pela vegetação nasce da terra na Primavera, desaparece durante o Inverno, tempo de silêncio, de morte. Se olharmos mais de perto contos e lendas relacionados com as fadas, vê-se que este quarto tempo das fadas não foi esquecido pelos autores anónimos destas narrativas. É o tempo de ruptura, em que a epifania antropomorfa da fada se dissipa. A fada participa do sobrenatural, porque a sua vida é contínua, e não descontínua como a nossa, e como a de todas as coisas vivas deste mundo. Portanto, é normal que na estação da morte não a possamos ver, e que ela não apareça. No entanto, ela existe sempre, mas sob uma outra forma, dependente, tal como ela, na sua essência, da vida contínua, da vida eterna. As fadas nunca se mostram senão de forma intermitente, como que por eclipses, embora em si mesmas elas subsistam de forma permanente. Poder-se-ia dizer o mesmo das manifestações do inconsciente.

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BETH REIS-MAKTUB.
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"Felizes aqueles
que reconhecem
os Deuses
em todas
as suas forças;
sabem que Eles
falam todos
os idiomas,
são de todas
as cores
e dançam
de todas
as formas..."
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"O que faz a espiritualidade
do ser humano não é a religião
ou o culto que prega.
Mas sim o comportamento deste,
diante da humanidade em geral,
o respeito que tem pela natureza
e os conceitos
que tem
pelo universo
e pelo própio ser humano"...
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SEJA COMO O SOL!... TOLERE AS NUVENS SOMBRIAS... SEM LHES NEGAR O CALOR... ELAS PASSARÃO... E VOCE CONTINUARÁ BRILHANDO!...
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