A Lenda Do Girssol:
(Versão-1)
"Dizem que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada
pelo sol que era a primeira a aparecer de tardinha,
no céu, antes que o sol se escondesse.
E toda vez que o sol se punha ela chorava lágrimas de chuva.
A lua falava com a estrelinha que assim não podia ser,
que estrela nasceu para brilhar de noite, para acompanhar a lua pelo céu,
e que não tinha sentido este amor tão desmedido!
Mas a estrelinha amava cada raio do sol como se fosse a única luz da sua vida,
esquecia até a sua própria luzinha.
Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda,
pois queria ficar olhando o sol, sentindo o seu calor, eternamente,
por todos os séculos. O rei do vento, cheio de brisas,
disse à estrelinha que o seu sonho era impossível,
a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra,
deixando de ser estrela.
A estrelinha não pensou duas vezes: virou estrela cadente e caiu na terra,
em forma de uma semente.
O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho,
numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida.
A sementinha virou planta. Cresceu sempre procurando ficar perto do sol.
As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarinho,
seguindo o giro do sol no céu. E, assim,
ficaram pintadas de dourado, da cor do sol.
É por isso que os girassóis até hoje explodem o seu amor em lindas pétalas amarelas,
inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na Terra.
(Recebi Por E-mail)
A Lenda do Girassol:
(Versão-2)
Havia na Grécia antiga, em Olimpo, um deus chamado,
Apolo, muito bonito.
Mas tanta beleza não lhe serviu de muito,
pois nunca teve sorte nos amores.
Algumas literalmente fugiram dele.
Por exemplo a ninfa Castália correu o quanto pôde,
até transformar-se numa fonte cristalina e inspiradora,
no Monte Parnaso, onde está correndo até hoje.
Apolo também perseguiu, a bela Dafne,
mas esta implorou aos deuses que a transformassem num frondoso loureiro,
antes que ele a alcançasse.
Outras não recorreram à velocidade das pernas, mas usaram outros meios.
Coronis ofendeu-o ao trocá-lo por outro, um simples mortal.
Cassandra, princesa de Tróia,
enganou-o com promessas até que ele lhe desse o desejado dom da profecia.
Depois de ter o que queria, dispensou-o com um sorriso e mandou-o contar navios.
Marpessa, foi disputada por Apolo e pelo príncipe da Messênia,
foi ainda mais clara. Quando Zeus a mandou escolher entre os dois,
ela preferiu o mortal.
Clíntia, ninfa das águas,
nutria por Apolo um grande amor e
embora tenha tido um breve romance logo se sentiu desprezada.
No entanto, viu-se tomada de tal paixão que perdeu a vontade de viver.
Afastou se do convívio alegre das outras ninfas e foi sentar num lugar ermo.
Ali, no raiar de cada manhã,
ela esperava que Apolo apontasse no horizonte,
dirigindo o carro do Sol,
e dali mesmo ela seguia sua luminosa trajectória no azul do firmamento,
até que o manto da Noite viesse cobrir o Universo.
Nove dias e noites ela ficou assim,
imóvel, sem sentir fome nem sede,
nutrida apenas pelo orvalho e pelas lágrimas
que derramava - quando então os deuses,
por piedade, transformaram-na no girassol,
que até hoje acompanha nos céus a passagem de seu amado.
(Recebi Por E-mail)
19 de dez. de 2008
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