Andanças do Rabi...
Alá preponderou ao Sol que brilhasse mais no Deserto.
O Sol correspondeu e deixou tudo mais árido.
Um Homem passeava pelo Deserto.
Ele avistou a areia movediça e desviou.
Escorpiões se aproximaram Dele e deram meia volta:
Pois perceberam Sua Energia Luminar.
Um pássaro perdido que sobrevoava o Deserto O avistou.
E pousou em Seus ombros.
O Sol manifestou mais veemente sobre Ele, e Ele agradeceu ao Sol
Por ser tão poderoso.
As sandálias desse Homem brilhavam de Hegemonia Espiritual , pois elas calçavam O Sagrado.
De Suas mãos emanavam energias benevolentes a todos os seres do Deserto.
Num ápice derradeiro, Ele se ajoelhou e beijou as areias áridas.
O pássaro O observou e quando Ele se levantou, a linda ave voltou ao Seu ombro celestial.
Todas suas ações e pensamentos se voltavam para a humanidade e só dele pensar:
Resgatava multidões.
E uma multidão comunicava-se com Ele naquele momento.
Suores frios e quentes escorriam do Seu corpo.
Lágrimas brotaram em Sua face luminosa e Ele agradeceu ao pássaro pela companhia.
Ele decidiu sair do Deserto.
Depois de muito caminhar, avistou uma fonte, foi beber água.
Uma linda mulher aproximou-se da fonte e ofereceu a Ele um pote dágua.
Ele agradeceu e a abençoou: e ela sentiu que estava diante do Rabi.
Ela ao perceber, saiu correndo para contar para sua família.
Ele sorriu gostosamente e apreciou a água.
Já refeito do calor, Ele caminhou até uma hospedaria, pagou adiantado e disse que ia ficar dois dias hospedados.
No quarto lavou-se, penteou-se e deitou sobre a cama.
Pela manhã, ao se levantar doentes O esperavam quando Ele abriu a porta.
Todos curados: Ele abençoou suas futuras vidas.
Pois quem passou pelas suas mãos, Ele arrastou para o Oceano da Consciência.
Os donos da hospedaria se ajoelharam diante Dele ao verem a cena.
E pediram perdão por não terem reconhecido o Mestre dos Mestres, de imediato.
Ele abraçou a todos eles e os perdoou seus pecados.
Mais tarde eles levaram frutas e vinho ao Seu quarto.
Já refeito das emoções do dia, O Rabi tomou o vinho e meditou em Alá.
Adormeceu.
Seu corpo dormia e Seu espírito luminoso saiu.
O Rabi saía para abençoar as multidões dormentes, visitava casas, levava bênçãos.
Por onde Ele passou, abençoou e arrebanhou os corações.
E o pássaro que pousou em seu ombro, Sou Eu.
(Inspirado pelo espírito de Rumi.)
Recebi por e-mail.
3 de fev. de 2009
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Parabéns pelo seu Blog, está lindo.
ResponderExcluirBelas imagens; belos textos.
Abraços e Axé!